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Em março de 1975, os primeiros F-5E entravam em serviço da FAB, marcando seus 50 anos, um de nossos jogadores escreveu um artigo sobre nossos queridos tigres.
Os três lotes dos Tigres da FAB
Um dos caças mais populares no mundo, o F-5 Tiger II da Northrop conquistou dezenas de clientes. Quase 53 anos após seu primeiro voo, o pequeno jato de combate ainda segue em atividade, e a Força Aérea Brasileira (FAB) está entre as principais operadoras do modelo.
Hoje modernizados para o padrão F-5M, os “Tigres” da FAB estão entre os mais modernos ainda em operação, mas já se aproximam do encerramento de seus voos, com sua baixa definitiva prevista para 2031, quando já estará com 56 anos de serviço em defesa do espaço aéreo brasileiro.
Em 1973, a FAB fez a primeira de três compras de caças F-5, adquirindo 36 jatos F-5E Tiger II e mais seis F-5B Freedom Fighter, da geração anterior do supersônico. Novos de fábrica, os caças começaram a chegar ao país a partir de 1975, em uma época de grande modernização para a Aeronáutica Brasileira. Enquanto os Dassault Mirage III, adquiridos em 1970, cumpriam principalmente as missões de interceptação, os Tigres executavam atividades aerotáticas, como interdição, ataque ao solo e superioridade aérea.
As diversas perdas de F-5 por acidentes fizeram a FAB começar a buscar mais destes caças na década de 1980. Após buscas infrutíferas no mercado, os governos dos EUA e Brasil assinaram o acordo para aquisição do segundo lote de Tiger II, composto por 22 F-5E e mais quatro F-5F, todos recém-aposentados pela Força Aérea dos Estados Unidos.
Os “ex-aggressor” foram concentrados no Esquadrão Pampa, da Base Aérea de Canoas, no Rio Grande do Sul, enquanto os jatos do 1º lote foram todos enviados para o 1º Grupo de Aviação de Caça, da Base Aérea de Santa Cruz, no Rio de Janeiro. Visualmente, as aeronaves do primeiro e segundo podem ser diferenciadas principalmente pela quilha dorsal, logo à frente do estabilizador vertical. Nos F-5 do segundo lote, a quilha está ausente.
Já durante o processo de modernização dos F-5E/F, o Comando da Aeronáutica adquiriu o terceiro e último lote de Tigres, dessa vez adquirindo oito F-5E e três F-5F da Força Aérea Real Jordaniana. Com esta última aquisição, a FAB recebeu oficialmente 73 caças F-5B, E e F entre 1975 e 2011.
Apesar dos mais de 70 aviões, apenas 49 foram modernizados. No caso do terceiro lote, somente os F-5F de dois assentos receberam o upgrade, por conta de restrições orçamentárias. Hoje, a FAB possui entre 30 e 40 F-5EM/FM em atividade, e desde 2022 os aviões mais antigos têm sido retirados do serviço, ao passo que o F-39 Gripen é integrado à Aviação de Caça Brasileira.
Escrito por Gabriel Centeno - TheMightyCenteno
Dicas, por LeiteArts Coordenador Nacional PT-BR: “O F-5E é um dos, senão o mais competitivo caça 11.0 do jogo. Possuindo uma boa retenção de energia, ele é ideal para dogfights prolongados, usando seus canhões em combate próximo e seus sidewinders para abater inimigos desavisados ou forçá-los a manobrar e perder velocidade.”
“Sejam espertos com confrontos diretos, muitos dos seus oponentes tem radares e mísseis de aspecto frontal, e o F-5E não possui muitas contramedidas. Também vale notar que ele possui mísseis AGM-65 Maverick em seu arsenal, excelentes para destruir as antiaéreas do aeródromo inimigo, e capazes, inclusive, de travar e abater alvos aéreos como A-10 e Su-25.”
Este será o primeiro de uma série de artigos escritos por nossos jogadores. Se tiverem uma boa ideia e quiserem participar, mandem uma mensagem para LeiteArts ou ArlindoBerto aqui no fórum.
Até logo e boas batalhas!